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Normas Técnicas

A fim de estabelecer sempre a melhor comunicação com nosso cliente, detalhamos abaixo as normas técnicas de processo.

Uma prensa extrusora basicamente comprime o metal aplicando elevadas Forças, geralmente em temperaturas também elevadas, contra uma matriz. Estas Forças a serem aplicadas, dependem muito da geometria do produto a ser extrudado (se tubular ou maciço), do diâmetro (tamanho), da liga e da quantidade de peças que serão extrudadas.

O processo de extrusão não é apenas uma grande prensa hidráulica que imprime uma determinada força, em um tarugo sólido de metal aquecido, no intuito de fazê-lo escoar corretamente em um orifício esculpido em uma dada matriz, é muito mais do que isso. Esta é apenas uma das etapas do processo.

Pode-se dizer que:

· Tudo começa na fundição,
· passa pelo correto tratamento térmico do tarugo fundido,
· pela etapa de conformação mecânica (a extrusão propriamente dita),
· pelo correto tratamento térmico do perfil metálico já extrudado e
· finalizando nos processos de acabamento ou proteção superficial.

Ou seja, é um processo muito técnico, que pode sim ser chamado de um processo rápido, mas não dizer que é fácil ou simples de realizar.

 

Ligas x Têmperas


Um metal quando combinado com outros metais formam as ligas metálicas, estas por sua vez devem respeitar os parâmetros internacionais de padronização, por exemplo, no Brasil, os parâmetros de composição química da ABNT - para ligas tratáveis termicamente, no caso do metal alumínio. Estes parâmetros principalmente indicam as faixas de composição química aceitáveis para cada elemento de uma determinada liga de alumínio.

Estas faixas possuem uma banda relativamente larga, ou seja, muito ampla e, se isso não for bem entendido e trabalhado, pode acarretar problemas no processo de conformação por extrusão. Por exemplo, trabalhar na escala inferior da faixa de composição química, de uma determinada liga, pode ser totalmente diferente do que trabalhar na escala superior de composição química, da mesma liga, ainda mais quando se refere a perfis de paredes finas, complexas e desiguais, onde a geometria do perfil a ser extrudado é um fator preponderante para o sucesso do processo, ainda mais quando não há tratamento térmico de solubilização preliminar, mas, mesmo havendo, podem sim ocorrer problemas no processo de extrusão.

Por último, realizando-se todo o trabalho acima descrito de forma correta e a extrusão ocorrendo da melhor forma possível, ou seja, tudo dentro dos parâmetros previstos e tecnicamente aceitáveis, sem nenhuma falha, ainda resta o monitoramento do processo de tratamento térmico posterior a extrusão, correto monitoramento do envelhecimento.

Este pode ser feito de diversas formas e para as mais variadas aplicações, ou necessidades de esforços mecânicos. Um exemplo disso é que em uma determinada liga, pode-se aplicar tratamento térmico do tipo T4, T5 ou do tipo T6, independente da composição ou faixa de composição química adotada, isso para a mesma liga.

Um determinado tipo de tratamento térmico é aplicado ao perfil de alumínio no intuito de proporcionar ao mesmo um melhor condição de trabalho mecânico pós extrusão, dobramento pós o tratamento térmico, por exemplo, e em outro tipo de tramento térmico objetiva-se o máximo possível de resistência mecânica que a liga pode apresentar.

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Ligas x Componentes Químicos

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